Atualmente, em
instituições, comitês, empresas, espaços públicos ou privados em geral, temos
uma forma de governo, gestão e organização que vem sendo muito pautada. Essa
forma de governo ou gestão chama-se democracia.
A maioria dos espaços
da contemporaneidade, independentes de seu caráter e objetivo, se denominam
democráticos, a fim de estabelecer uma linha ideológica para aqueles que os
compõe. E o que é democracia? Sf. (gr
demokratía, demo=povo, cracia=governo) 1. Governo do povo, sistema em que cada
cidadão participa do governo; democratismo. 2. A influência do povo no governo
de um Estado. 3. A política ou a doutrina democrática. 4. O povo, as classes
populares. Ou seja, quando dizemos que vivemos em uma democracia, estamos
dizendo que vivemos sob uma forma de
governo em que a soberania é
exercida pelo povo.
Existem dois tipos
de democracia, a democracia
participativa e a democracia
representativa, respectivamente conhecidas como democracia direta e democracia
indireta.
A primeira acontece
quando, através de mecanismos, a população pode intervir diretamente nas
decisões políticas do país. Dentre os mecanismos mais comuns, temos o chamado plebiscito e o referendo. De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), “plebiscito e referendo são consultas ao
povo para decidir sobre matéria de relevância para a nação em questões de
natureza constitucional, legislativa ou administrativa.”, ou seja, a diferença
entre o plebiscito e o referendo está na perspectiva que cada um privilegia a
mesma questão. No plebiscito, o cidadão se manifesta sobre um assunto antes de
uma lei ser constituída. Quando há uma consulta popular sobre lei que já foi
aprovada pelo Congresso Nacional, a modalidade adequada é o referendo.
Vale ressaltar que a democracia direta também pode ocorrer, em caso de populações muito pequenas, com a participação do povo de maneira plena, onde não há a necessidade de representantes como intermediários, mas esse tipo de situação é quase que inexistente nos dias de hoje.
Vale ressaltar que a democracia direta também pode ocorrer, em caso de populações muito pequenas, com a participação do povo de maneira plena, onde não há a necessidade de representantes como intermediários, mas esse tipo de situação é quase que inexistente nos dias de hoje.
No segundo caso, o
povo elege representantes que possam defender, gerir, estabelecer e executar todos
os interesses da população. A principal base da democracia representativa é o voto direto, ou seja, o meio pelo qual
a população pode apreciar todos os candidatos a representantes do povo e
escolher aqueles que consideram mais aptos para representá-los, o que não
impede que haja mobilização popular para plebiscitos e referendos por uma
democracia mais participativa, tendo em vista que a soberania deve sempre ser
da população.
No Brasil, vivemos
uma democracia representativa, mas também já tivemos casos de plebiscitos e
referendos para a tomada de decisões polêmicas, sendo o último, um referendo em
2005 para deliberar sobre a proibição do comércio de armas de fogo e munições
no país, com a seguinte questão: "O
comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?", o “não”
ganhou com 63,94% dos votos.
A democracia, ainda
que colocada sob um sistema capitalista e burguês – o que gera diversas
problemáticas –, é aquilo que garante a liberdade de expressão e não compactua
com regimes ditatoriais. Sem a democracia há uma quebra constitucional e não há
garantias de que nossos direitos serão respeitados, ela é o que traz o mínimo
de dignidade política e soberania popular para o país.
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